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Mostrando postagens de agosto, 2011
"[...] o imperativo categórico da indústria cultural diversamente do de Kant nada tem em comum com a liberdade. Ele enuncia, tu deves submeter-te" - (Ortiz, 1986, p. 55). "[...] a tirania deixa o corpo livre e vai direto à alma. O mestre não diz mais: você pensará como eu ou morrerá. Ele diz: você é livre de não pensar como eu: sua vida, seus bens, tudo você há de conservar, mas de hoje em diante você será um estrangeiro entre nós" - (Adorno; Horkheimer, 1985, p. 125). "Os consumidores são os trabalhadores, os empregados, os lavradores e os pequenos burgueses. A produção capitalista os mantêm tão bem presos em corpo e alma que eles sucumbem sem resistência ao que lhes é oferecido. Assim, como os dominados sempre levaram mais a sério do que os dominadores a moral que deles receberam, hoje em dia as massas logradas sucumbem mais facilmente ao mito do sucesso do que os bem sucedidos. Elas têm os desejos deles". - (Adorno; Horkheimer, 1985, p. 126)...
é por isso e talvez por mais algumas coisas que não tem nada aqui dentro. porque todo o sentimento que faz bem só existe pros outros, pros bonitos, pros inocentes, pros que se deixam levar e são felizes desse jeito. eu não. sou artista, sou mentira, sou intensidade. não consigo aceitar pouco. tem gente que vive de jogos porque rebaixa o amor à adrenalina, porque acha que o pressuposto dos relacionamentos é sofrer. eu não sou assim. não gosto de solidão a dois. eu tenho tentado, inutilmente, ser melhor. me perdi no caminho e não posso voltar ao que era, tampouco posso parar de seguir em frente. então deve haver uma maneira de evoluir sem perder o direito de sentir. crescer sem perder a esperança nas pessoas. e aprender isso sozinha é triste: torna todo o resultado inútil. - Verônica H.